domingo, 2 de maio de 2010

A Internacional em três versões: do tradicional ao Punk com Garotos Podres












A origem do hino A Internacional por Vito Giannotti


Por Vito Giannotti, abril de 2001
Fonte: "Florilége de la Chanson Revolutionaire" (1995)

O poema que deu origem ao hino A Internacional foi escrito, em junho de 1871, por um lutador sobrevivente da Comuna de Paris, Eugéne Pottier. Em 1887, ele publicou uma coletânea de seus poemas, entre os quais estava A Internacional. Pottier conta que compôs esta poesia em junho de 1871, pouco depois da derrota da Comuna, mas só a publicou pela primeira vez naquela coletânea.

A música, logo em seguida, será composta por um belga de nome Pierre Degeytter, para um coral operário da cidade de Lille, norte da França. Assim A Internacional começou a ser cantada por grupos de operários socialistas e anarquistas a partir do começo da década de 90.
Primeiras execuções
  • Em 1896, no XIV Congresso do Partido Operário Francês A Internacional foi tocada e cantada pelos delegados;
  • Em 8 de dezembro de 1899 foi cantada por todas as várias tendências presentes no fechamento do Congresso Operário Unitário em Paris;
  • Em setembro de 1900, durante o 5º Congresso da Internacional Socialista, A Internacional foi cantada por todos os delegados presentes;
  • Finalmente, em 1910, no Congresso da II Internacional, em Copenhaguen, foi tocada e cantada por uma orquestra e um coral de 500 pessoas. Foi assim que A Internacional foi consagrada como O HINO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES.

A Internacional no Brasil

Já em 1º de Maio de 1906, A Internacional era cantada numa manifestação em São Paulo. O mesmo se repetiu no 1º de maio de 1907, quando começou uma greve, que durou quase um mês, pelas 8 horas e por aumento de salário.

Durante toda a segunda década do século XX a nascente classe operária brasileira cantou, nas suas greves e manifestações, A Internacional. Na mais célebre destas greves, a Greve Geral de São Paulo, em julho de 1917, o hino era cantado entre vivas a Lênin e à Revolução Russa.

Durante a década de 20, em todos os 1º de Maio, anarquistas e comunistas, uns com bandeiras negras, outros vermelhas, cantavam o mesmo hino. Assim continuou até que a ditadura de Getúlio Vargas impôs o silencio da repressão, em 1937.

Após a II Guerra Mundial, os comunistas voltaram com suas bandeiras vermelhas e seu hino. Foi assim até que, novamente, o golpe militar de 64 impossibilitou a presença de nossas bandeiras e o canto do nosso hino. Mas a noite da Ditadura estava chegando ao fim.
No começo dos anos 80, junto com a explosão das greves e o reaparecimento em público das organizações e partidos de esquerda, A Internacional e as bandeiras vermelhas voltarão às mãos de milhares e milhares de trabalhadores.

No Congresso de fundação da CUT, em 1983, a bandeira escolhida será vermelha e A Internacional será cantada em várias ocasiões. Esse hábito se repetirá nos vários congressos da Central, até o 7º, realizado em agosto de 2000, já às vésperas do século XXI.

sábado, 1 de maio de 2010

Vídeo: 1º de Maio - Construção Chico Buarque

EDIÇÃO E CRIAÇÃO DO VIDEO: Vager Scandolhere CREDITO MUSICAL: "Construção" Chico Buarque Abril/2008




Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=bWgai3Kef8A&feature=related

A história do Primeiro de Maio


Por CMI Chicago 03/05/2002 às 08:31



O Primeiro de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, comemora uma luta histórica da classe trabalhadora pelo mundo, e é reconhecida em todos os países menos nos EUA e no Canadá. Isso apesar do fato do feriado ter começado em 1880 nos EUA, com a luta pela jornada de 8 horas de trabalho.
Em 1884, a Federação Organizada dos Sindicatos passou uma resolução declarando que as 8 horas constituiriam uma jornada legal de trabalho após o dia Primeiro de Maio de 1886. A resolução convocava uma greve geral para conseguir este objetivo, levando em conta que os métodos legislativos já haviam falhado.
Com trabalhadores sendo forçados a trabalhar dez, doze e até quatorze horas por dia, o apoio parao movimento das 8 horas cresceu rapidamente, apesar da indiferença e hostilidade entre os líderes das uniões sindicais.
Em meados de Abril de 1886, 250 mil trabalhadores estavam envolvidos no movimento Primeiro de Maio. O coração do movimento estava localizado em Chicago, organizado principalmente pela organização anarquista Associação Internacional do povo trabalhador. Os negócios e o Estado ficaram aterrorizados com o movimento e se prepararam.
A polícia e as milícias tiveram seu número aumentado e receberam novas e pontentes armas financiadas pelos líderes capitalistas locais. O Clube Comercial de Chicago comprou uma metralhadora de 2 mil dólares para a Guarda Nacional de Illinois (em Chicago) usá-la contra os grevistas.
De qualquer maneira, no dia Primeiro de Maio, o movimento tinha ganho a adesão de mais trabalhadores incluindo sapateiros, empacotadores e alfaiates. Mas no dia 3 de Maio de 1886, a polícia atirou contra uma multidão de frevistas na Fábrica Reaper McCormick, matando 4 e ferindo muitos.
Os anarquistas convocaram uma reunião massiva no dia seguinte na Praça Haymarket para protestar contra a brutalidade.
O encontro aconteceu sem nenhum incidente maior, e quando o último disursante estava na plataforma, a reunião com tempo chuvoso começava a se dispersar, com apenas algumas centenas de pessoas permanecendo.
Então, 180 policiais entraram na praça e mandaram que a reunião fosse dispersada. Enquanto o discurstante descia da plataforma, uma bomba foi atirada na polícia, matando um e ferindo 70.
A polícia respondeu atirando na multidão, matando um trabalhador e ferindo muitos outros.
Apesar de não ter sido determinado quem jogiu a bomba, o incidente foi usado como desulpa para atacar a esquerda inteira e o movimento da classe trabalhadora.
A polícia fez buscas nas casas e esceritórios dos suspeitos radicais, e centenas foram presos sem acusação. Os anarquistas foram atacados, particularmente, e 8 dos militantes mais ativos de Chicago foram acusados de conspiração para assassinato remetendo à bomba em Haymarket.
Uma Corte corporativa declarou os 8 culpados, apesar da falta de evidências conectando eles a qualquer indício de quem tinha jogado a bomba (apenas um estava presente na reunião, e ele estava na plataforma) e foram sentenciados à morte.
Albert Parsons, August Spies, Adolf Fischer e George Engel foram ENFORCADOS no dia 11 de Novembro de 1887. Louis Lingg se suicidou na prisão. Os três restantes foram finalmente perdoados em 1893.
Não é surpreendente que o estado, os líderes de negócios, e os líderes das centrais sindicais, mais a mídia, quisessem esconder a verdadeira história do Primeiro de maio, colocando-o como um feriado celebrado apenas na Praça Vermelha de Moscou.
Numa tentativa de apagar a História e o significado do dia Primeiro de Maio, o governo dos EUA declarou que o Primeiro de Maio seria o "Dia da Lei", e deu-nos em vez do Dia do Trabalhador, um feriado privado de significado histórico além de sua importância como um dia para "festejar".
Mas longe de suprimir os movimentos radicais da classe trabalhadora, os eventos de 1886 e a execução dos anarquistas de Chicago na verdade moblizaram muitas gerações de radiciais.
Emma Goldman, uma imigrante jovem na época, apontou a jornada em Haymarket como o seu nascimento político. Lucy Parsons, viúva de Albert Parsosns, convocou os pobre para direcionar a sua raiva contra aqueles responsáveis... os ricos.
Ao invés de desaparecer, o movimento anarquista apenas cresceu no despertar de Haymarket, inspirando outros movimentos e organizações radiciais, incluindo o Industrial Workers of The World.
Encobrindo o Primeiro de Maio, o Estado, os capitalistas, as centrais sindicais institucionais e a mídia obscureceram um legado inteiro da insatisfação nos EUA.
Eles estão aterrorizados com o que um movimento militante e organizado semelhante possa conseguir hoje em dia, e eles suprimem as sementes de tais organizações quando e sempre que puderem.
Como trabalhadores, nós devemos reconhecer e comemorar o Primeiro de Maio não apenas pela sua importância histórica, mas também como um dia para organizar-se sobre assuntos de vital importância para a classe trabalhadora de hoje.

Workers of the world, awaken!
Rise in all your splendid might
Take the wealth that you are making,
It belongs to you by right.
No one will for bread be crying
We'll have freedom, love and health,
When the grand red flag is flying
In the Workers' Commonwealth.

URL:: http://chicago.indymedia.org

Milhares de pessoas protestam no 1o de maio na Europa

01/05/2010

Por Ingrid Melander e Amie Ferris-Rotman

ATENAS/MOSCOU, 1o de maio - (Reuters) - Centenas de milhares de pessoas participaram de manifestações pelo Dia do Trabalho na Europa neste sábado. Muitos protestavam contra as políticas de austeridade do governo, causadas pela crise financeira global.

Na Grécia, onde o governo arrasado pela dívida comprometeu-se a fazer cortes no orçamento para garantir um empréstimo do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia, os manifestantes queimaram lixeiras e atearam fogo a um carro de uma emissora de TV.

As lojas foram fechadas e as ruas da capital estavam excepcionalmente vazias, exceto pela presença de manifestantes que marchavam em direção ao Parlamento, onde funcionários do Ministério das Finanças, e funcionários da UE e do FMI vêm se reunindo há dias, tentando chegar a um acordo sobre um novo pacote de medidas de austeridade.

"Não à junta do FMI", gritavam os manifestantes, referindo-se à ditadura militar que governou a Grécia de 1967 a 1974.

O pacote de ajuda destina-se a resgatar a Grécia de uma séria crise financeira, que atingiu o euro e abalou os mercados mundiais e a evitar o contágio de outros países da zona do euro.

"Tire as mãos dos nossos direitos", "FMI e Comissão da UE, fora", gritavam os manifestantes enquanto se encaminhavam ao Parlamento. A polícia lançou gás lacrimogêneo contra um grupo de manifestantes que tentava chegar à sede do Legislativo.

A perspectiva de mais demonstrações de agitação pública, preocupa os observadores, especialmente depois que uma pesquisa divulgada em Atenas nesta sexta-feira, mostrou que mais da metade da população grega poderia ir às ruas, se novas medidas forem aprovadas.
Na Alemanha, um forte contribuidor do pacote de ajuda grego, a polícia afirmou ter detido cerca de 250 manifestantes de extrema direita, que interpelaram grupos de estrangeiros em um bairro comercial de Berlin Ocidental e atiraram pedras e garrafas na policia.

Em outro confronto pelo Primeiro de Maio, em Berlim Oriental, cerca de 10.000 manifestantes antinazistas tentaram bloquear uma passeata de 500 manifestantes de direita.

Na França, cerca de 300.000 pessoas tomaram as ruas de diversas cidades até o meio dia, como parte das tradicionais manifestações de Primeiro de Maio realizadas pelos sindicatos em muitos países.

Os planos do presidente Sarcozy de reformar o caro sistema de pensão do país, lideravam as reclamações dos manifestantes, assim como os temores relativos à estabilidade no emprego, por causa da crise financeira.

Os manifestantes em Paris gritavam: "Você teve que viver a crise em 2009, agora vai ter que pagar por ela em 2010?"

RÚSSIA SEM PUTIN
Na Rússia, uma manifestação pelo Primeiro de Maio reuniu milhares de simpatizantes comunistas, que marcharam pelas ruas de Moscou, segurando bandeiras vermelhas e retratos do ditador soviético Josef Stalin.

Em uma rara manifestação diferente, aprovada pelas autoridades, policiais assistiam enquanto centenas de ativistas de oposição, protestavam contra o primeiro-ministro, Vladimir Putin, comparando o seu governo ao de Stalin.

"Putin é Stalin! Putin é Brezniev! Rússia sem Putin", gritava a multidão oposicionista, que incluía o ex-mestre da xadrez Garry Kasparov, um dos maiores críticos do Kremlin.

A oposição acusa Putin de silenciar os dissidentes e sufocar as liberdades, quando ele foi presidente entre 2000 e 2008, e critica suas políticas econômicas.

1º de maio no Brasil: maioria das centrais comemoram com pão e circo

Enquanto na Europa centenas de milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o arrocho salarial, o desemprego, o congelamento de salários nos setores públicos e privados, dentre outros graves problemas, as centrais brasileiras em sua maioria transformaram mais uma vez essa data num dia de pão, circo e palanque eleitoral.

Vejamos como a mais importante data dos trabalhadores foi comemorada no Brasil. Pelo tipo de evento é possível identificar claramente o perfil das centrais, quem é de luta e quem é de pão e circo.



1° de Maio da Conlutas: vamos lutar em defesa das aposentadorias e pela jornada de 36 horas
No Dia Internacional do Trabalhador nossas principais bandeiras de luta serão em defesa das aposentadorias e pela redução da jornada sem redução de salários e direitos
O 1º de Maio já está aí. Vamos manter a tradição da esquerda e preparar atos unitários e classistas. Não faremos como as centrais governistas que realizam showmícios financiados pelas mesmas empresas e governos que atacam direitos e salários dos trabalhadores do decorrer do ano.
Uma das nossas principais bandeiras será a defesa do reajuste dos aposentados igual ao do salário mínimo: 9,68% retroativos a janeiro de 2010. A votação está marcada para a próxima terça-feira (4). Além disso, está em pauta o fim do Fator Previdenciário. Precisamos reafirmar o apoio da Conlutas à Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), que luta em defesa das aposentadorias.
Também serão levantadas as bandeiras de luta pela redução da jornada de trabalho para 36 horas sem redução de salários e de direitos, aumento de salário e contra a ocupação militar no Haiti.
O 1º de Maio é dia de luta contra o capitalismo, para denunciar as grandes empresas, os Estados e seus governos e reafirmar a luta por uma sociedade justa, igualitária, uma sociedade socialista.
A Conlutas faz um chamado a todos os setores do movimento sindical, popular e estudantil à realização de atos unitários, classistas, de oposição de esquerda ao governo Lula, aos governos estaduais e municipais e aos patrões. Vamos organizar atos conjuntos com todos os setores que hoje compõem o processo de reorganização e aproveitar para convocar o Congresso Nacional da Classe Trabalhadora.
Bandeiras de luta
Em cada Estado devemos nos apoiar nas mobilizações que estão ocorrendo e buscar unificá-las com as mobilizações nacionais que são:
- Aposentados: reajuste igual ao do salário mínimo, reposição das perdas e fim do fator previdenciário!
Estamos diante de mais um episódio na luta dos aposentados contra o governo Lula. Já é a terceira vez que o governo e as centrais governistas tentam uma manobra para impedir que os projetos de lei que garantem o fim do fator previdenciário, o reajuste igual ao do salário mínimo e a reposição das perdas sejam aprovados na Câmara dos Deputados. O governo quer pagar apenas 6,14% de reajuste. É necessário denunciá-lo e as centrais governistas que defendem 7,7%. Precisamos dizer que não há déficit na previdência, como insiste em afirmar o governo Lula. Só o ano passado o governo destinou R$ 283 bilhões para pagamento de juros e serviços da dívida externa.
- Redução da jornada de trabalho, para 36h, sem redução de salário e direitos
Essa bandeira deve estar presente em todas as campanhas salariais cuja jornada é superior a 36h semanais. Além disso, vamos denunciar que passados mais de sete anos, o governo Lula não tomou uma iniciativa sequer para reduzir a jornada, nem para 40h semanais. Vamos fazer um chamado às centrais governistas por um dia nacional de paralisações; não devemos apostar as nossas fichas em um congresso corrupto como as centrais governistas vêm fazendo. Essa vitória dependerá exclusivamente da mobilização de nossa classe e por isso será preciso unidade e uma forte ação contra o governo e os patrões.
- Aumento geral dos salários
Durante o Governo Lula os empresários e banqueiros aumentaram em 400% o seu lucro enquanto os salários aumentaram pouco mais de 50% no mesmo período. Vamos denunciar que isso só foi possível por que o governo, no momento da crise, despejou centenas de bilhões do dinheiro público para as grandes empresas e ao latifúndio, enquanto aos trabalhadores sobraram demissões e agora um ritmo infernal de trabalho. Portanto, há condições, sim, para um aumento geral dos salários!
- Reforçar reivindicações das campanhas salariais e manifestar apoio à luta do funcionalismo público federal
Em cada estado, região ou município devemos destacar as ações das categorias em mobilização, especialmente as campanhas salariais e dar divulgação a essas lutas. É preciso manifestar apoio à luta do funcionalismo público. Esse setor se enfrenta novamente contra o governo Lula, agora contra os projetos que na prática congelam o reajuste destes trabalhadores por 10 anos.
Haiti: Solidariedade sim, ocupação militar não!
Neste 1º de Maio mais uma vez vamos erguer defender a solidariedade ao povo haitiano. Vamos denunciar que os efeitos nefastos causados pelo terremoto têm sua intensidade agravada a partir das inúmeras décadas de opressão e retaliação impostos pelo imperialismo. Vamos reafirmar a importância da solidariedade classista e internacional, e fazer contundente exigência da retirada das tropas de ocupação militar daquele país. É preciso denunciar o papel do exercito brasileiro nesta ocupação e a irresponsabilidade do Governo Lula neste episódio. Vamos divulgar a visita de nossa delegação, este mês, ao Haiti e de nossa contribuição material ao Batay Ouvriye. Denunciar que nada está sendo reconstruído pelas tropas, que é com a própria força e solidariedade do heróico povo haitiano. Contra a ocupação, vamos exigir a presença de médicos, engenheiros, educadores e não soldados! Fora as tropas brasileiras do Haiti!
Faixas e bandeiras - Vamos ao 1º de Maio com nossas faixas, bandeiras, manifestos, formando as colunas da Conlutas. Além de nossas reivindicações principais, não podemos deixar de falar da luta contra a opressão, o machismo, a homofobia, da luta por direito a moradia, saúde, educação, estabilidade no emprego, e a defesa do Socialismo, alternativa para a vida da classe trabalhadora, para a vida da humanidade.
Veja a programação nos principais estados
São Paulo
Capital - O ato em São Paulo acontece na Praça da Sé e será divido em três blocos: sindical, dos movimentos populares e partidos políticos. Haverá apresentações de grupos culturais como Operário em Construção, Marighela, Rap-MST e Radiola.
Programação:
10h30 - Abertura do ato com a coordenação e a apresentação do grupo Radiola.
11h – Fala dos blocos dos sindicatos
11h50 – Fala os movimentos populares
12h45 – Fala os partidos políticos
13h – Encerramento.


1º de Maio Latinoamericano da CUT: Milton Nascimento e Carlinhos Brown são algumas das principais atrações



Tradicionalmente promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em todo o País, o Dia Internacional dos Trabalhadores, celebrado no dia 1º de maio, terá um novo formato neste ano. Em São Paulo, a Central promoverá um evento que valorizará a cultura e a integração de 20 países da América Latina, que representam cerca de 100 milhões de trabalhadores. A principal bandeira é “Todos unidos pela integração regional, trabalho decente, contra o neoliberalismo e xenofobia” e a celebração acontecerá no Memorial da América Latina, na Barra Funda. O presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, destacou que o 1º de Maio da CUT fará uma integração com os movimentos sociais e entidades sindicais latino-americanas, visando fazer um resgate da importante data histórica e também dos valores culturais destes países.

Outras novidades são a realização de um Seminário Sindical Internacional (30 de abril); exposições de fotos (30 e 1º de maio) sobre o mundo do trabalho dos países da América Latina, bem como uma feira gastronômica (comidas típicas do Brasil e de 11 países da AL); uma mostra de artesanato e lançamento de livros de grandes autores e personalidades do meio jornalístico e do mundo do trabalho – estas atividades acontecerão somente no dia 1º de maio. Também no dia 1º os trabalhadores vão conferir shows com bandas e cantores renomados do Brasil e da América Latina. As principais atrações são: Raíces da America (banda brasileira), o cantor cubano Fernando Ferrer, Milton Nascimento que prestará uma homenagem à cantora argentina, Mercedes Sosa, e o show de encerramento do 1º de Maio Latino-Americano da CUT será com o artista Carlinhos Brown.

Também serão promovidos no dia 1º de Maio eventos descentralizados nas regiões da zona sul, ABC, Baixada Santista, Osasco e Guarulhos.

Serviço: 1º de Maio Latino-Americano da CUT 2010 “Todos unidos pela integração regional, trabalho decente, contra o neoliberalismo e xenofobia”
Data: 1º de maio (sábado) – Dia Internacional dos Trabalhadores
Local:Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda)
Shows: Milton Nascimento, Carlinhos Brown, Raices de America e Fernando Ferrer.
Público estimado: 35 mil pessoas
Entrada: franca

CUT-DF: Dia do Trabalhador; dia de festa

E a festa continua no 1º de maio - Dia do Trabalhador, promovido pela CUT-DF. Até agora, cinco bandas se apresentaram. Rock, reggae, chorinho e muita música de qualidade é prestigiada pela população do Distrito Federal, na Festa do Trabalhador que acontece no Taguaparque, em Taguatinga.

E não termina por aqui. Várias atrações preenchem a agenda da Festa do Trabalhador. GOG, Dhi Ribero, Nós Negras e Henrick e Ruan subirao ao palco neste 1 de maio. A expectativa é de que 10 mil pessoas participem das atividades de hoje.

Por isso, quem quiser prestigiar a Festa do Trabalhador, ainda há tempo. A últim atração está programada para as 23h. Fique conectado e acompanhe o que acontece do Dia do Trabalhador!

CTB: Venham festejar o Dia do Trabalhador

As centrais sindicais CTB, NCST e UGT celebram a data promovendo uma exposição em homenagem a Pelé, o Rei do Futebol, e um grande show com os maiores artistas sertanejos do Brasil

O Dia do Trabalhador, 1º de maio, será comemorado em grande estilo e com ares de realeza. É que para presentear os trabalhadores, as centrais sindicais CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores), que representam mais de 20 milhões de brasileiros espalhados pelo Brasil, vão realizar juntas dois grandes eventos: uma exposição em homenagem ao Rei Pelé e ao futebol – a maior paixão nacional - e um mega concerto sertanejo, com as mais importantes duplas do cenário nacional.

Intitulada Futebol Majestade: Arquivo inédito do jornal Última Hora, a exposição fotográfica – que terá entrada gratuita – será realizada de 27 de abril a 20 de maio, em pleno Vale do Anhangabaú, onde será montada uma instalação de uma bola futebol (em 360°), com 18 metros de diâmetro. Para criar a sensação de um estádio de futebol, haverá o som da torcida vibrando. Serão apresentadas 60 fotos inéditas do Rei Pelé, um dos maiores jogadores do futebol mundial, descobertas no acervo do jornal, considerado um dos mais revolucionários que o Brasil já teve. Uma parte do acervo vem do Arquivo Público do Estado de São Paulo, onde fica quase tudo o que diz respeito ao jornal Última Hora, principal fonte para esta exposição. E a outra, inédita, do acervo da família do jornalista Samuel Wainer, dono do Última Hora, reencontrada há cerca de cinco anos. A exposição tem apoio da Prefeitura da Cidade de São Paulo, Governo do Estado e Governo Federal. A expectativa das centrais é de que a exposição seja vista por cerca de meio milhão de pessoas.

Para os presidentes da CTB, NCST e UGT, respectivamente, Wagner Gomes, José Calixto Ramos e Ricardo Patah, a exposição evidencia valores do Rei do Futebol, Pelé, que este ano completa 70 anos, como força, garra, superação e orgulho de ser brasileiro, que são os combustíveis necessários para cada trabalhador superar os obstáculos cotidianos, sendo vitorioso todos os dias na busca por igualdade de oportunidades.

Concerto sertanejo

O show que celebra o Dia do Trabalhador da CTB, NCST e UGT, será o maior concerto sertanejo já organizado na capital. O evento será realizado a partir das 11 horas, na Praça Pascoal Martins s/nº, na Barra Funda, e reunirá os mais destacados cantores e duplas sertanejas do cenário musical, como Fernando & Sorocaba, Luan Santana, João Bosco & Vinícius, Chrystian & Cristiano, André & Adriano, Hugo Pena & Gabriel, Gian & Giovani, Daniel, Neuber & Alexandre, Guilherme & Santiago, Marcos & Belutti e Lincon & Luan, além de shows exclusivos com o padre Fabio de Melo e Leci Brandão. A intenção das centrais sindicais é, neste 1º de Maio de 2010, reunir cerca de 500 mil trabalhadores no show.

Exposição – Futebol Majestade: Arquivo inédito do jornal Última Hora
Local: Parque da Independência - Ipiranga - São Paulo
Período da visitação pública: de 06 a 26 de maio – entrada franca
Horário: das 8h às 20h
Concerto Sertanejo dos Trabalhadores
Data: 1º de maio
Local: Praça Pascoal Martins s/nº, altura do nº 1500 da Av. Marquês de São Vicente, entre o Viaduto Pompéia e viaduto Antártica, próximo a Estação Terminal Barra Funda
Horário: a partir das 11h
Atrações: Fernando & Sorocaba, Pe. Fábio de Melo, Leci Brandão, Luan Santana, João Bosco & Vinícius, Chrystian & Cristiano, André & Adriano, Hugo Pena & Gabriel, Gian & Giovani, Neuber & Alexandre, Guilherme & Santiago, Marcos & Belutti, Lincon & Luan, Daniel

Fonte: CTB

São Paulo (SP): 1° de Maio da Força Sindical reúne mais de 1 milhão de trabalhadores

Mais de 1 mi de pessoas no 1° de maio da Força

O presidente Lula e a ex-ministra Dilma Rousseff compareceram hoje, à festa de 1° de Maio da Força Sindical, na Praça Campo de Bagatelle, na zona Norte de São Paulo. Ao lado do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, e na presença de mais de 1 milhão de pessoas, o presidente Lula lembrou os seus tempos de sindicalista dizendo “participei de greves num tempo que a inflação era de 80% e a gente fazia greve sem receber nada (salário)”, declarou. Paulinho detalhou as conquistas que os trabalhadores tiveram nos últimos anos, entre as quais, a negociação feita com o governo Lula, que resultou na política de valorização do salário mínimo.

Segundo o comando da PM, cerca de 1 milhão de pessoas passaram no evento da Praça Campo de Bagatelle (SP). Também discursaram o presidente da Câmara, Michel Temer, o senador Aloisio Mercadante, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy.

Em seu discurso, Lula citou todas ações adotadas pelo seu governo para debelar os impactos da crise financeira mundial, lembrando que o Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair. A ex-ministra Dilma destacou os avanços da economia brasileira nos últimos anos, o aumento do salário mínimo e a geração de empregos. “Temos muito o que comemorar, mas também muito a conquistar. O que vem por aí vai ser mais riqueza para os trabalhadores”, disse.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, disse: “viemos para nos divertir, mas quero lembrar que sem luta e unidade não conquistamos nada. Precisamos ter partidos fortes para mudar as leis e conquistar benefícios para os trabalhadores”.
Miguel torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, enumerou as conquistar dos trabalhadores e disse que é preciso continuar pressionando o Congresso Nacional a votar a jornada semanal de trabalho de 40 horas.

A festa termina às 18 horas. Serão sorteados 19 carros e um apartamento.